O que está acontecendo com os corp0s das vítimas no RS é de partir o coração: ‘Estão…Ver Mais

O que está acontecendo com os corp0s das vítimas no RS é de partir o coração: ‘Estão…Ver Mais

A luta contra o tempo no Rio Grande do Sul é mais do que uma corrida contra o relógio; é um esforço para trazer paz e fechamento às famílias que perderam entes queridos na tragédia climática que varreu o estado. Os peritos, incansáveis em sua missão, enfrentam desafios únicos à medida que os corpos das vítimas continuam a chegar, ampliando a contagem macabra para 78 mortos confirmados até o momento, com apenas 42 identificados até a noite de domingo.

Veja mais detalhes

A identificação, um processo que normalmente é conduzido de maneira rápida e precisa através de impressões digitais, agora se tornou uma tarefa complexa e morosa. O contato com a água impede a coleta imediata dessas impressões, prolongando o processo de identificação. Com 105 pessoas ainda desaparecidas, a pressão sobre os peritos é imensa.

“O exame de impressão digital é relativamente rápido em vítimas recentes, não degradadas, levando entre duas e três horas. Porém, se as condições do corpo foram afetadas pela umidade, exigindo tratamentos adicionais para melhorar a qualidade da impressão, esse prazo pode se estender para dois ou três dias”, explica Maiquel Luís Santos, diretor-geral do Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul.

O tempo prolongado para identificação significa corpos aguardando em unidades do instituto. Para enfrentar essa possibilidade de acumulação, considera-se o uso de contêineres refrigerados para armazenar os corpos, uma medida extrema para lidar com a magnitude da tragédia.

Em resposta a essa emergência, todos os servidores do instituto foram convocados para um mutirão de identificação. Cerca de 120 peritos estão mobilizados nas 10 regionais do estado, trabalhando incansavelmente para devolver os corpos às suas famílias devastadas.

Embora a demanda esteja sendo atendida até o momento, a expectativa é de um aumento considerável à medida que mais corpos forem encontrados entre os desaparecidos. Para reforçar os esforços, equipes de peritos do Paraná e de Santa Catarina serão enviadas para auxiliar no mutirão de identificação.

Você gostaria de ver:

“À medida que as equipes de resgate concentram seus esforços em salvar vidas, começaremos a deslocar as vítimas fatais conforme a água retrocede”, explica o diretor-geral do Instituto de Perícias. Mais de 20 mil pessoas ilhadas já foram resgatadas, mas o trabalho árduo continua enquanto o estado se recupera dessa catástrofe sem precedentes.

NoticiasDiarias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *