Em Estado Terminal, Atriz Foi Mantida Viva Só Para Concluir A Novel… Ver Mais

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Dentre as lembranças da novela das 7, “Bebê a Bordo”, que foi ao ar entre 1988 e 1989 pela Globo, o nome que imediatamente vem à mente é o da talentosa e determinada Isabela Garcia. A atriz da Globo tem sido ausência nas telas há muito tempo, deixando seus fãs com saudades. No entanto, além de Isabela, outra grande atriz marcou profundamente a trama, mesmo enfrentando um estado terminal, ela continuou a atuar até o fim.

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Além de Isabela, a atriz Dina Staf também brilhou intensamente nesta produção de Carlos Lombardi. No entanto, sua jornada teve um desfecho trágico. Além do sucesso, “Bebê a Bordo” marcou também como a última novela da carreira de Dina Sfat. Para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de assistir à trama na exibição original, nem nas reprises no “Vale a Pena Ver de Novo” (entre 1992 e 1993) ou no Viva (em 2018), agora podem encontrá-la disponível no Globoplay a qualquer momento.

Dina é considerada uma das maiores atrizes de todos os tempos, e isso é notável em sua atuação marcante na última novela de sua vida. Nascida em São Paulo (SP) em 28 de outubro de 1938, Dina fez sua estreia no cinema em 1966, no mesmo ano em que estreou em sua primeira novela, “Ciúme”, na Rede Tupi.

Na década de 1970, Dina conquistou o reconhecimento nacional em produções da Globo, como “Selva de Pedra” (1972), “Os Ossos do Barão” (1973), “Fogo Sobre Terra” (1974), “Gabriela” (1975), “Saramandaia” (1976), “O Astro” (1977) e “Os Gigantes” (1979).

Em 1985, Dina foi diagnosticada com câncer de mama e iniciou imediatamente o tratamento. No entanto, sua determinação a manteve trabalhando, e ela começou a atuar em “Bebê a Bordo” em 1988.

Dina continuou na novela até o fim, mesmo enfrentando a doença. No entanto, ela acabou desenvolvendo metástases do câncer.

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“Foi muito doloroso para todos nós testemunharmos sua deterioração durante a novela. Eu tinha que poupá-la muito fisicamente, não podia mais escrever cenas externas para ela. Houve até discussões com um dos médicos sobre afastá-la do trabalho, mas ele disse: ‘Pelo contrário! Vocês devem mantê-la, porque, quando a novela terminar, ela morrerá’. E assim aconteceu. A novela terminou em fevereiro de 1989, e Dina Staf nos deixou em março do mesmo ano”, comentou Carlos Lombardi no livro “Autores, Histórias da Teledramaturgia”, do projeto Memória Globo.

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